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Mercado Eletroeletrônica 2023 e 2024

Foto do escritor: JBT News: Guilherme BarbozaJBT News: Guilherme Barboza

Atualizado: 8 de jan. de 2024

Escrito por: Guilherme Barboza - Economista e super colaborador da JBT Componentes


O que é a inflação e como ela afeta o nosso dia a dia e os negócios?


A inflação de forma simples é o aumento geral dos preços em uma economia, seja em produtos ou serviços, representa a queda no poder de compra da moeda. No Brasil o índice oficial que mede a inflação é o IPCA

Uma inflação alta é prejudicial, tanto para o dia a dia das pessoas quanto de uma empresa, que tem todos os seus custos encarecidos, sendo assim precisando repassar esses custos extras para o consumidor que por consequência do aumento nos preços irá consumir menos. A inflação pode ser dividida em 3 principais causas, sendo elas a Inflação de Demanda; A inflação de Oferta; E por fim a Inflação Inercial.


O que é a taxa de juros e como ela afeta o nosso dia a dia e os negócios?


A taxa de juros de forma simplificada, é basicamente o valor do dinheiro no tempo, funcionando como se fosse um “aluguel” que se paga por tomar crédito, ou que se recebe caso seja você quem esteja emprestando, muito utilizado pelos bancos para quem busca crédito seja uma pessoa, ou uma empresa.

No Brasil a taxa de juros básica da economia é a Taxa Selic, ela quem influência todas as outras taxas de juros como a de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras.

Mas a Selic, na verdade, é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação do país. Quando o Banco Central quer reduzir a inflação, ele aumenta a Taxa Selic porque, assim, aumentará o “custo” do dinheiro. Com isso, fica mais caro pegar empréstimos, fazer financiamentos e consumir. A redução do consumo força uma redução da inflação. Além de trazer mais investimentos internacionais para o país.

Dito isso, uma taxa Selic alta encarece o custo do crédito, desestimulando investimentos e segurando o consumo das famílias e das empresas, “travando a economia” desestimulando a geração de empregos e renda. Sendo assim, para o nosso dia a dia e para os negócios, o ideal é uma taxa baixa, onde as empresas consigam tomar crédito e investir com maior facilidade, estimulando a geração de empregos e o consumo, além de aquecer a economia a longo prazo.


Cenário econômico e previsões otimistas para o mercado a partir de outubro de 2023:


Um dos grandes impasses que a economia Brasileira passa é principalmente devido as incertezas que rondam nosso pais, incertezas politicas, jurídicas além das incertezas globais.


O Brasil durante o Governo Bolsonaro, passou por grandes instabilidades econômicas, principalmente devido a recessão global causada pela pandemia da COVID-19. O Banco central do Brasil visando frear a inflação que em 2021 teve um acumulado de 10,06% iniciou uma alta na taxa de juros em março de 2021 chegando ao patamar de 13,75%. Movimentação que freou fortemente a inflação, ao custo de estagnar a economia, encarecendo a tomada de crédito por parte da sociedade e dos empresários, resultando em menos investimentos, menos demanda por trabalhadores ocasionando em maior desemprego, além da grande quantidade de pessoas que se endividaram devido ao crédito mais caro.


Em 2023 graças as manobras de economia monetária utilizadas pelo Banco Central o brasil atingiu o menor patamar de inflação desde o inicio da pandemia, com um acumulado de 4,61%, tornando viável a ideia de redução dos juros, que na ultima ata do COPOM teve uma redução 0,5 ponto percentual, com previsão de manter essa queda durante os próximos anos.


Sendo assim economistas como Ricardo Amorim e André Galhardo estão otimistas quanto a economia brasileira durante os próximos meses contando a partir de outubro de 2023, mantidos os níveis de inflação que pela 1° vez na história está em um patamar mais baixo do que a média global, possibilitando assim que a queda na taxa de juros continue, aumentando a disponibilidade de crédito seguro e com menor risco de inadimplência, possibilitando mais investimentos que por consequência estimulam o mercado, gerando novos empregos, mais vendas de produtos e serviços, ou seja expandindo a economia.


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